Lá e de volta outra vez

Se me perguntassem como foi minha infância, poderia facilmente responder que eu vivia metida com magos e elfos, igual ao hobbit Bilbo Bolseiro.

Lembro bem quando fui na livraria um tanto entediada, nos meus nove anos, buscando uma nova história (o próximo Harry Potter ia demorar para chegar). A atendente perguntou: “Você gosta de Harry Potter? Tem essa história sobre magia e homenzinhos de pés peludos”… Encomendei o livro meio de surpresa. Não fazia ideia de que baita aventura me esperava.

Depois de alguns meses, recebi o telefonema de que o livro tinha chegado.

Ah, essa capa azul…! Com desenhos de hobbits e dragões, ela me conquistou de cara. Não importa quantas mais lancem por causa dos filmes – na minha opinião, essa é a melhor capa.

O que falar dos mapas, então? Tolkien era o cara! Tão detalhista e minucioso ao transportar o mundo de sua imaginação para a realidade.

Uma terra e um tesouro a serem reconquistados. Um dragão que guarda o ouro. Aranhas gigantes que me roubaram algumas muitas noites de sono. Adivinhas no escuro com o camarada Gollum. Fugas em barris. Uma grande batalha.

Dentre todos os livros do autor, O Hobbit sempre foi o meu preferido. Toda essa louca jornada de um pacato homenzinho de pés peludos que assume o trabalho de ladrão em uma companhia de anões sempre me empolgou.

Foi com emoção que assisti ontem o último filme da trilogia de O Hobbit e revi esses personagens tão queridos. Essas cenas fizeram minha imaginação voar longe. E ainda fazem. Deve ser porque as grandes histórias permanecem com a gente durante a vida inteira.

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Written by Gigi Eco
Gigi Eco ama aprender e faz muitas coisas ao mesmo tempo - é jornalista, fotógrafa, professora, rata de biblioteca e musicista por acidente. Ama viajar e é viciada em chás. É a escritora oficial dos cartões de Natal da família. É Doutora em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e atualmente trabalha no seu primeiro livro de poesias.