Eu sempre me vi como Elizabeth Bennet, a protagonista de Orgulho e Preconceito, com seu espírito livre e sua língua afiada. Até reler A Abadia de Northanger e perceber que eu sempre fui muito mais Catherine Morland, a improvável heroína da paródia dos romances góticos que Jane Austen escreveu. Talvez essa percepção demorou para acontecer porque a gente costuma não querer encarar de frente as banalidades da rotina ou aceitar alguns aspectos que formam … Leia mais