“Estava na grama”,
me disseram.
A poucos centímetros
de mim
ele se encontrava.
Agora,
na morte,
estranhamente
imóvel.
O mundo sangra
quando um beija-flor
morre.
Tão pequeno,
tão delicado.
Parado
para sempre
rumo ao eterno.
Logo fará
parte da terra.
Será adubo
para outras vidas.
Que intempéries
culminaram
no seu fim?
Hoje a Terra
chora por ti,
Colibri.
Tuas asas
tão ágeis
agora repousam
para sempre.
Quem irá
buscar o néctar
das flores?
Quem … Leia mais