Viagens imaginárias
Hoje comprei um guia de Munique para visitar minha amiga Andie. Mais um livro que vai para a meu cantinho de viagens imaginárias. Sério! Tenho tantas rotas de lugares e países que quero conhecer na minha cabeça… E, se analisar friamente minha mania de colecionar guias turísticos, a coleção de viagens imaginárias é extremamente perigosa e poderá me levar por dois caminhos (quando finalmente realizar as viagens almejadas):
1) Aquele sentimento de melancolia proustiana… Você imagina e cria tantas histórias emocionantes na sua cabeça. Expectativa. No fim a cidade que você imaginava não se parece com a cidade real. Por isso, queridos leitores, NÃO CRIEM MUITA EXPECTATIVA! ha ha ha
Ou…
2) You’ll be lost in the streets of life.
Frodo Bolseiro cita seu tio Bilbo em ‘Senhor dos Anéis’, o que ilustra bem esse segundo ponto:
“Ele costumava sempre dizer que só havia uma Estrada, que se assemelhava a um grande rio: suas nascentes estavam em todas as portas, e todos os caminhos eram seus afluentes.”É perigoso sair porta afora, Frodo”, ele costumava dizer. “Você pisa na Estrada, e, se não controlar seus pés, não há como saber até onde você pode ser levado”…
Enfim, enquanto sonho com minhas viagens imaginárias de noite, procuro explorar a cidade que moro de dia.
Curitiba. Paraná. Brasil.
E você? O que encontra de especial na sua cidade?
Gigi Eco ama aprender e faz muitas coisas ao mesmo tempo - é jornalista, fotógrafa, professora, rata de biblioteca e musicista por acidente. Ama viajar e é viciada em chás. É a escritora oficial dos cartões de Natal da família. É Doutora em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e atualmente trabalha no seu primeiro livro de poesias.