Nosso avô nos levou para a capital e nós voltaríamos de ônibus. No primeiro dia, enquanto a Ca fazia provas, vovô me levou na Rua XV de Novembro, também conhecida como Rua das Flores, e me ensinou a me localizar no Centro a partir do calçadão. Eu estava extasiada com tanto movimento, com cores e sons tão diversos dos quais estava acostumada. Passamos na Casa das Canetas e vovô me recomendou a Confeitaria das Famílias (uma dica valiosa!). Desde aquele tempo, esse calçadão que desemboca na Praça Osório e continua na Rua Comendador Araújo se tornou meu local favorito da capital. É como se pudesse ouvir o coração pulsante da cidade ali.
Naquela mesma viagem, andei de ônibus e nunca vou esquecer a minha alegria e ansiedade ao entrar em um “tubo” pela primeira vez. Era tanta emoção que eu, como futura jornalista, não podia deixar de registrar esse momento. Estava com minha velha câmera analógica e abordei uma senhora para que pudesse bater uma foto minha com nossos amigos. Ela me olhou como se eu fosse louca, sem entender qual o sentido de bater uma foto ali, mas atendeu gentilmente o pedido.
Desde então, tantos momentos maravilhosos, loucos, tristes, insanos passei nessa cidade!
Não posso deixar de mencionar um programa especial que algumas vezes realizei nos domingos pela manhã: passear na Feira do Largo da Ordem. É uma Feira que acontece no Centro Histórico, todos os domingos, das 9 horas às 14 horas. Ali você encontra de tudo: artesanato, música, arte, comidinhas e café. Na semana passada pude realizar esse programa delicioso e, para a minha surpresa, encontrei um pouquinho da Polônia no centro de Curitiba. Confira um pouco do que aconteceu na Feira nessa série fotográfica:
Como sempre , Amei!
Obrigada, tia!! 🙂