Sobre um antídoto para a escuridão (ou o manifesto de uma rata de biblioteca)
Ela enfrenta o mundo com a leveza de uma bailarina. Anda por uma corda bamba: com os pés nas nuvens de infinitos mundos imaginários, mas prestes a cair no mundo real. Ela tem a firme convicção de que pode salvar o mundo com o poder das palavras. De que vai comover o espírito humano. De que escreverá um livro para fazer tremer até os mortos.
No fim, talvez ela só precise salvar a si mesma.
As palavras são suas armas para enfrentar as tormentas. São seu escudo. Sua espada. A lanterna que ilumina os túneis escuros. E, juntas, elas formam a tessitura do seu céu estrelado: as histórias que conta, que vive, que inventa, que respira.
“Palavras são como estrelas”, ela pensa.
E as histórias, as histórias são o céu estrelado dentro dela. É o que a inspira a continuar.
Histórias – um antídoto para a escuridão do mundo.
Gigi Eco
Foto: Clara Montes
About an antidote to the darkness (or the manifesto of a bookworm)
She faces the world with the lightness of a ballerina. She walks a tightrope: with her feet in the clouds of infinite imaginary worlds, but about to fall into the real world. She has the firm conviction that she can save the world with the power of words. That she will move the human spirit. That she will write a book to shake even the dead.
In the end, maybe she just needs to save herself.
Words are her weapons to face the storms. They are her shield. Her sword. The lantern that illuminates the dark tunnels. And together, they form the fabric of her starry sky: the stories she tells, she lives, she invents, she breathes.
“Words are like stars”, she thinks.
And the stories, the stories are the starry sky inside her. It’s what inspires her to continue.
Stories – an antidote to the darkness of the world.
Gigi Eco
Lindo e muito poético Gigi, continue seguindo seu céu estrelado sempre!
Obrigada, Ca!! =)
Belo escrito. Sucesso sempre.
Obrigada, Luiz. Abraços!