Breve canção de uma gondoleira
Penso em páginas em branco.
Penso num futuro misterioso.
Insólito.
Breu.
Como se eu caminhasse em Veneza, em plena chuva. Sabem quando chove tanto e eles colocam tábuas na cidade? Você precisa caminhar pelas tábuas para não cair na água. Como se fosse um artista circense em uma corda bamba. Tudo isso envolto em névoa. Gosto da ideia da arte para equilibrar a vida. Ela está escondida em cada esquina. Basta abrir os olhos.
Olhos atentos.
Coração aberto para o inesperado.
Você consegue enxergar Veneza da sua janela?